Incra investe R$ 71 milhões em Assistência Técnica Extrativista do Marajó e no Nordeste paraense
A tão valorizada assistência técnica e extensão rural (ATER) vai chegar a famílias extrativistas do arquipélago do Marajó
e região Nordeste do Pará. O Incra, por meio da sua Superintendência
Regional no Pará, com sede em Belém, assinou nesta quarta-feira (25) os
primeiros contratos e ordens de serviço para prestação de ATER à 16.743
famílias de Projetos Agroextrativistas (PAE) e Reservas Extrativistas (Resex) em situação de vulnerabilidade social. O valor dos contratos é de cerca de R$ 70 milhões.
As três empresas contratadas - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater-PA), Instituto Peabiru e Ambiente Consultoria -, foram selecionadas através de Chamada Pública nacional, feita no início de 2013, para atender 26.597 famílias extrativistas nos estados do Pará, Acre e Amazonas. Pelo menos 63% das famílias desse total estão em noventa PAEs criados pelo Incra em dez municípios do Marajó e em três Resex do Nordeste paraense reconhecidas como beneficiárias do Plano Nacional de Reforma Agrária.
Inclusão social e produtiva
O objetivo da ação é promover a inclusão social, econômica e produtiva das famílias, que estão abaixo da linha de pobreza, por meio do planejamento, implantação e comercialização da produção familiar e coletiva, garantindo a segurança alimentar e o incremento da renda.
O superintendente regional do Incra no Pará, Nazareno Souza, na abertura da cerimônia de assinatura realizada em Belém, destacou a importância da assistência técnica na estruturação das atividades produtivas das famílias beneficiadas. Aos prefeitos, representantes de órgãos federais e estaduais e lideranças rurais presentes no evento, o gestor regional observou que esta é a primeira vez que o Incra leva assistência técnica para famílias assentadas no Marajó. "Estamos assinando aqui os primeiros contratos de assistência técnica que vão contribuir para planejar e estruturar as atividades produtivas locais e incrementar a renda das famílias extrativistas", disse.
Citando o exemplo do extrativismo do açaí, uma das principais atividades econômicas da região, Nazareno destacou ainda que a assistência técnica, integrada a outras ações dos governos federal, estadual e municipal, poderá contribuir para o beneficiamento da produção, com agregação de valor aos produtos, respeitando os conhecimentos e necessidades das famílias. A integração das políticas públicas com a assistência técnica, concluiu o superintendente, deverá atuar desde a produção até a comercialização, quebrando com o ciclo perverso atual que beneficia mais os atravessadores que as famílias extrativistas.
Desafios
Já para o diretor da Ambiente Consultoria, Antônio Neto, fazer assistência técnica para as famílias extrativistas no Marajó representa um grande desafio pela especificidade sócio-econômica e geográfica da região. Mas o diretor da Ambiente considera que o prazo de vigência do contrato, de 30 meses, "é uma oportunidade ímpar" para a elaboração, execução e avaliação das atividades a serem realizadas junto com as comunidades extrativistas.
A ação dos 183 técnicos das empresas contratadas vai ser levada a 60% do total de famílias beneficiárias das políticas agrárias no Marajó e abrange uma área de 11.628 Km², equivalente a quase 11% do arquipélago, que possui 104.606,9 Km². O Incra está presente em 13 dos 16 municípios do Marajó, com 142 projetos agroextrativistas.
Além dos gestores do Incra, Instituto Peabiru e Ambiente Consultoria, participaram da cerimônia de assinatura dos contratos os prefeitos dos municípios de Breves, Afuá, Muaná e Curralinho; representantes da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), Instituto Chico Mendes(ICMBio), Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS); Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); e associações de famílias extrativistas.
As três empresas contratadas - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater-PA), Instituto Peabiru e Ambiente Consultoria -, foram selecionadas através de Chamada Pública nacional, feita no início de 2013, para atender 26.597 famílias extrativistas nos estados do Pará, Acre e Amazonas. Pelo menos 63% das famílias desse total estão em noventa PAEs criados pelo Incra em dez municípios do Marajó e em três Resex do Nordeste paraense reconhecidas como beneficiárias do Plano Nacional de Reforma Agrária.
Inclusão social e produtiva
O objetivo da ação é promover a inclusão social, econômica e produtiva das famílias, que estão abaixo da linha de pobreza, por meio do planejamento, implantação e comercialização da produção familiar e coletiva, garantindo a segurança alimentar e o incremento da renda.
O superintendente regional do Incra no Pará, Nazareno Souza, na abertura da cerimônia de assinatura realizada em Belém, destacou a importância da assistência técnica na estruturação das atividades produtivas das famílias beneficiadas. Aos prefeitos, representantes de órgãos federais e estaduais e lideranças rurais presentes no evento, o gestor regional observou que esta é a primeira vez que o Incra leva assistência técnica para famílias assentadas no Marajó. "Estamos assinando aqui os primeiros contratos de assistência técnica que vão contribuir para planejar e estruturar as atividades produtivas locais e incrementar a renda das famílias extrativistas", disse.
Citando o exemplo do extrativismo do açaí, uma das principais atividades econômicas da região, Nazareno destacou ainda que a assistência técnica, integrada a outras ações dos governos federal, estadual e municipal, poderá contribuir para o beneficiamento da produção, com agregação de valor aos produtos, respeitando os conhecimentos e necessidades das famílias. A integração das políticas públicas com a assistência técnica, concluiu o superintendente, deverá atuar desde a produção até a comercialização, quebrando com o ciclo perverso atual que beneficia mais os atravessadores que as famílias extrativistas.
Desafios
Já para o diretor da Ambiente Consultoria, Antônio Neto, fazer assistência técnica para as famílias extrativistas no Marajó representa um grande desafio pela especificidade sócio-econômica e geográfica da região. Mas o diretor da Ambiente considera que o prazo de vigência do contrato, de 30 meses, "é uma oportunidade ímpar" para a elaboração, execução e avaliação das atividades a serem realizadas junto com as comunidades extrativistas.
A ação dos 183 técnicos das empresas contratadas vai ser levada a 60% do total de famílias beneficiárias das políticas agrárias no Marajó e abrange uma área de 11.628 Km², equivalente a quase 11% do arquipélago, que possui 104.606,9 Km². O Incra está presente em 13 dos 16 municípios do Marajó, com 142 projetos agroextrativistas.
Além dos gestores do Incra, Instituto Peabiru e Ambiente Consultoria, participaram da cerimônia de assinatura dos contratos os prefeitos dos municípios de Breves, Afuá, Muaná e Curralinho; representantes da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), Instituto Chico Mendes(ICMBio), Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS); Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); e associações de famílias extrativistas.