segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O governo do palanque




O governo do palanque

Neste início de ano por ocasião da posse de novos prefeitos, virou moda no Pará, decretar estado de emergência em alguns municípios, o primeiro destes foi a Capital governada pelo PSDB.
Moju que também é governado pelo PSDB, edita seu primeiro decreto de 2013, no mesmo sentido. Mas observemos com cautela, quais são os verdadeiros motivos que justificam esta malandragem. Para começar analisemos dois objetivos fundamentais:
O primeiro é tentar passar para a sociedade uma imagem de que se não fizer um bom governo não é por incompetência do PSDB, e sim do gestor anterior, sendo que este cálculo não é diretamente proporcional, pelo fato de que os mesmos que reclamam agora, oito anos atrás entregaram a prefeitura com um rombo de 4 milhões de reais, e nem por isto os professores deixaram de receber; O recolhimento do INSS não era repassada à previdência em torno de 01 milhão e meio de reais, mesmo assim tudo isso foi sanado, o que ocorre é que o atual governo, ainda pensa que é eleição e esquece que agora, é ele o responsável pela saúde do povo, que a cada dia adoece, que a produção de lixo ocorre diariamente e não só no início do mandato, mas durante os quatros anos.
Usar matéria de jornal só faz denegrir a imagem do nosso município, ao invés de trabalhar para engrandecê-lo.
O segundo objetivo é usar uma cortina de fumaça, dizendo que o município está em situação de calamidade, para poder realizar as dispensas de licitações, fazendo assim gastos com o dinheiro público com maior liberdade, passando deste modo a comprar dos seus parceiros, como já é de costume e de longas datas. A população já sabe como isto funciona.
É fato! Relato de pessoas do governo que procuraram o atual prefeito para definir situações referentes do cotidiano da administração, estão impressionadas com a resposta do prefeito votado, “tem que esperar um pouco que eu vou falar com o prefeito que manda de fato...”.
O centro da questão é que você votou em um e quem manda é o outro.
A democracia se organizou para somente um mandar.
Duas pessoas mandando não funciona.

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